Mike Duke  CEO do Wal-Mart
Não foi nada facíl para o executivo que provavelmente será quem, no comando da maior empresa do mundo,
baterá em breve o número
incrível de
MEIO TRILHÃO de Dólares de receita.

Menos de um ano após Mike Duke tornar-se CEO do Wal-Mart, ele se deparou com um problema “não muito pequeno”.
Pouco antes dele se tornar CEO no início de 2009, Wal Mart tinha anunciado, com grande alvoroço, o Project Impact” – plano para limpar todas as lojas e fazê-las lugares melhores para se comprar.

As lojas eram mais limpas e claras, o novo esquema de cores do logo em azul e amarelo era mais quente e chamativo, e a empresa abraçou o novo slogan:
“Save Money. Live Better.” (Economize Dinheiro. Viva Melhor.)

Até mesmo o sorriso amarelo foi retirado para dar lugar a algumas alegres “faíscas” como uma estrela. Tudo Legal...
O único problema era que os clientes estavam comprando menos. Parte da missão do chamado Project Impact era diminuir o número de itens vendidos nas lojas. Menos produtos significava menos bagunça.
Mas se você fosse fan de alguns produtos como detergente para roupas da Whisk você estaria sem sorte.
As vendas estavam em baixa e os fornecedores não estavam flexíveis.

Um dos executivos disse: “O que aconteceu foi que os consumidores disseram: ‘Nós amamos corredores limpos.’ Mas eles pararam de comprar neles."

Para uma empresa da proporção do Wal Mart, Duke foi bem rápido. Em março deste ano ele começou a trazer de volta os produtos que tinham deixado de serem vendidos nas lojas, e recolocou o Chefe da Divisão de Lojas dos Estados Unidos; outro Auto Executivo, que tinha sido trazido da rival Target, deixou a empresa.

O CEO predecessor, Lee Scott, o chama de “a doer”. (Um Executor/Um Agente)

E esse de fato é uma qualidade de Duke. Ele estuda o problema e age.
Quando ele chefiou a divisão internacional do Wal Mart (Wal-Mart Internacional), uma das primeiras ações dele foi fechar a divisão do Wal Mart na Alemanha na qual tinha atormentado a empresa por anos.
Ele também é um CEO que não tem medo de se meter no meio de detalhes das lojas. Como você verá que ele se sente confortável analisando a forma de exibição de cereais, preços das bananas nas lojas do Wal-Mart na China e está lhe dando com assuntos polêmicos e amplos como sustentabilidade ambiental.

Sendo apenas o terceiro CEO após o fundador Sam Walton, e o primeiro que nunca conheceu o “Mr. Sam”, o varejista de carreira e veterano de 15 anos de Wal-Mart, ainda é bem anônimo para a maior parte do mundo.
Uma pessoa humilde e amigável, e ao mesmo tempo, para os que conhecem e trabalham ou trabalharam com Mike Duke ele é um chefe exigente e duro de negociar.
Ele está constantemente treinando e instruindo todos a sua volta."Ele confia mas sempre verifica".
Tipicamente mantem um sorriso em seu rosto mesmo quando está distribuindo alfinetadas.

Seu trabalho parece até impossível. Administrando um negócio do tamanho do Wal-Mart (WMT, Fortune 500), sediado em Bentonville, Arkansas, é um trabalho de complexidade quase inimaginável.
A mega-rede de supermercados ficou em primeiro (mais uma vez) na lista Fortune's Global 500 das 500 maiores empresas do mundo, com vendas em 2010 ultrapassando 408 Bilhões de Dólares.

Só este número não justifica sozinho problemas sociais, legais, e de logística que acompanham uma operação deste porte. Crescendo um negócio deste tamanho, com mais de 8.500 lojas e mais de 2.1 milhões de funcionários é igualmente difícil e profundo.

Para vocês terem uma ideia, para aumentar a receita em modestos 3% este ano, o Wal-Mart teria que aumentar as vendas de produtos em algo como 12 Bilhões de Dólares. Este número sozinho já colocaria uma empresa na posição de número 194 da lista Fortune 500.

Enquanto ele caminha para revigorar os negócios dentro dos Estados Unidos, Mike Duke também está trabalhando no que ele chama de “Wal-Mart nova geração”. Para ele chegar até lá ele tem que garantir que a empresa não escorregue em problemas sociais que tem ido e voltado por anos. Recrutar e desenvolver um vasto número de líderes suficientemente talentosos para implementarem sua visão, e recriarem o sucesso do Wal-Mart em sua casa, expandindo mercados como China e Índia. Muito trabalho.

Você não pode esperer sucesso como CEO de qualquer empresa da Fortune 500 se você é facilmente intimidado, mas a tarefa é bem árdua para um CEO do Wal-Mart se olhar para os predecessores.

A sombra de Sam Walton é gigante mesmo após 18 anos de sua morte – e não apenas porque sua família é dona de 45% das ações da empresa. Visitantes do escritório sede passam por um busto de bronze do lendário varejista enquanto eles entram pelo edifício de tijolos baixos e metal enrugado na Walton Boulevard (Avenida com o nome de Walton Sam)

Sua imagem e sabias palavras estão gravadas em salas de reuniões e corredores. E uma de suas frases foi destilada em novo slogan da missão da empresa:
"Saving people money so they can live better."
(Economizando dinheiro das pessoas assim eles podem viver melhor)

fonte: 
CNNMoney | FORTUNE

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